Produtos devem ser distribuídos em Goiânia e no interior. Ismael Alexandrino estima que mais 300 mil exames sejam necessários para avaliar 4% da população goiana.
O secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, afirmou que os 13,7 mil kits de testes rápidos de coronavírus recebidos do Ministério da Saúde (MS) devem ser usados em profissionais da área, tanto da capital quanto do interior. Ele também confirmou que o órgão federal dará diretrizes sobre como usá-los.
“Ontem [8 de abril], o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) nos autorizou a começar a distribuição, mas o MS ainda está finalizando as recomendações. Queremos fazer os testes nos profissionais de saúde […] sobretudo nas cidades com casos confirmados”, disse.
Alexandrino afirmou que o Ministério da Saúde deve mandar de forma gradativa outros kits. O secretário explicou que, em paralelo, o estado está adquirindo outros 300 mil testes que ainda estão passando por aprovação.
“Esses 300 mil seriam para testar uma amostragem de 3% ou 4% da população de Goiás”, completou.A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, havia explicado que os kits serão usados principalmente naqueles profissionais com sintomas e que estão afastados, já que, segundo ela, os testes não são suficientes para um diagnóstico.
“Vai ajudar a saber se ele pode ou não retornar com segurança. […] Ele não é um teste para diagnóstico. Ou seja, o fato de ele dar negativo não quer dizer que eu possa descartar o caso e o fato de ele dar positivo não significa que está confirmado. Vou precisar de outro exame para confirmar”, explicou.
Casos em Goiás
Até o fim da manhã desta quinta-feira (9), havia mais de 150 casos confirmados no estado, dos quais sete morreram.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou ainda que há mais de 3 mil amostras para serem analisadas.