O julgamento de dois acusados de assassinar o diretor-executivo da Friboi, Humberto Campos Magalhães, terminou nesta sexta-feira com a condenação de ambos os réus. Giselma Carmen Campos e Kairon Valter Alves, ex-mulher e cunhado da vítima, foram apontados como responsáveis pelo planejamento e contratação de matadores de aluguel para cometer o crime, que ocorreu em 2008, em São Paulo.
A ex-mulher do executivo foi condenada a 22 anos e seis meses de prisão, enquanto o cunhado teve pena estabelecida em 21 anos e 1 dia de prisão. Giselma não pode ir para a cadeia, pois o Supremo Tribunal Federal garantiu sua liberdade enquanto o processo é não termina (ela ainda pode recorrer). Kairon, por sua vez, já cumpriu pena de quatro anos de reclusão.
Em nenhum dos quatro dias de julgamento Giselma admitiu ser a mandante do crime. Seu irmão, no entanto, confirmou sua participação e afirmou que sua irmã foi corresponsável pelo planejamento da execução. Confrontada com a tese de Kairon, Giselma disse que ela era mentirosa.
O julgamento foi marcado pelo confronto de versões dos filhos que Giselma teve com Humberto. Enquanto um acreditava na palavra da mãe, o outro sustentava que ela era perseguia o pai. O estudante de administração Carlos Eduardo Magalhães, de 22 anos, afirmou que o pai era uma vítima da mãe. Já o mais velho, Marcus Vinícius Magalhães, estudante de direito, defendia Giselma.
Humberto Campos Magalhães era irmão da primeira – dama de Bom Jardim de Goiás Eliene Magalhães e cunhado do Presidente da AGM Cleudes Bernardes da Costa, o Baré.