Iporá – Goiás: Naçoitan Leite e Daniela Sallum saem em defesa do Secretário Estadual da Saúde Ismael Alexandrino

Prefeito Naçoitan Leite com a Secretária Municipal de Saúde Daniela Sallum

O Prefeito de Iporá-Goiás Naçoitan Leite e a Secretária Municipal de Saúde Daniela Sallum saíram hoje (27/08) em defesa do Secretário Estadual da Saúde Ismael Alexandrino que está sendo investigado na Operação Medusa que investiga contratos supostamente superfaturados entre O instituto Iges-DF e empresas de radiologia e imagem, em 2018.

Naçoitan Leite e Daniela Sallum acreditam na inocência do secretário Ismael Alexandrino e afirmaram que até o momento ele tem sido o melhor secretário de saúde do Estado de Goiás, pois tem se desdobrado para atender as necessidades dos municípios goianos e principalmente de Iporá-Goiás.

Em suas falas os dois gestores da saúde em Iporá declararam que somente o ex-secretário de saúde Antônio Faleiros pode ser comparado com Ismael Alexandrino. “Esses dois são os melhores que já passaram por aquela secretaria, com certeza tudo vai ser esclarecido, acreditamos na inocência do Ismael, homem prestativo, trabalhador e zeloso com as coisas públicas”, afirmaram.

Confira a nota de apoio do prefeito Naçoitan Leite

NOTA DE APOIO AO SECRETÁRIO ESTADUAL

DE SAÚDE ISMAEL ALEXANDRINO

Venho a público manifestar apoio e solidariedade ao Secretário Estadual de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino que está trabalhando diariamente, com o objetivo de zelar pela saúde da população de Goiás, principalmente no combate a pandemia da COVID-19, obedecendo todas as normativas que lhe são impostas.

Diante dos questionáveis acontecimentos, estou aqui para reafirmar meu apoio e solidariedade ao homem e profissional que dedica toda sua vida à prestação de serviços à comunidade através de sua profissão. São anos de dedicação à saúde do povo goiano através de realizações desempenhadas de forma íntegra e honesta.

Ressalto que estou à disposição do gestor estadual e reafirmo minha admiração ao seu trabalho. Tenho certeza de que tudo será esclarecido e estou certo de sua isenção quanto aos fatos apurados da operação Medusa, esperando vê-lo livre de todo e qualquer prejulgamento, dentro dos moldes preconizados pelo Estado Democrático de Direito e sob a luz do princípio constitucional da presunção de inocência.

Prefeito de Iporá, Naçoitan Leite

                   ENTENDA O CASO

Ismael Alexandrino teve sua casa invadida pela Policia Civil de Brasília nesta quinta-feita (26)08) que cumpria mandato de busca e apreensão.

Na oportunidade o secretário estava em viagem e em sua casa estava somente sua esposa.

De lá, foram levados somente um pen drive e uma espingarda que segundo o investigado era de propriedade de seu pai.

O secretário disse que estava em Brasília para participar de uma reunião da comissão bi-partite de saúde e não acompanhou a busca em sua residência.

“Minha esposa me informou que houve uma visita da Polícia Civil e fizeram algumas perguntas, averiguaram documentos, mas levaram apenas um pen drive, que pode ter conteúdo de aulas que eu dou”, disse o secretário.

Alexandrino disse que foi o último diretor do Hospital de Base antes de a administração se tornar o instituo Iges-DF. “Até onde eu sei, porque não tive acesso ainda aos documentos, a suspeita foi na gestão atual. Estão avaliando contratos do GDF com o instituto”, explicou.

“Vou colaborar com tranquilidade com a investigação, mesmo porque todos os meus atos, à época, foram dentro da lei”, pontuou o secretário.

Investigação

De acordo com a Polícia Civil, as investigações demonstram que “diversos contratos” apresentaram problemas nos “elementos técnicos dos atos convocatórios”. Ainda segundo a apuração, o contrato não especificava o que seria fornecido de serviços ao instituto.

Além disso, a apuração também identificou que as contratações ignoravam “por completo o princípio da economicidade”.

Os policiais analisaram que houve gastos superiores aos que poderiam ter sido feitos, além de haver suspeita de direcionamento do processo seletivo à empresa que foi contratada e “conluio entre empresas para se revezarem nas contratações”.

A Polícia Civil informou ainda que os mandados são cumpridos na casa de servidores do Iges-DF que atuaram na contratação e em endereços vinculados a empresas envolvidas no suposto esquema.

Segundo a investigação, apesar do Iges-DF não estar sujeito à “estrita observância da Lei Geral de Licitações e Contratos”, ele recebe recursos públicos. Por isso, a entidade deve cumprir “princípios gerais que norteiam a execução da despesa pública”.

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